terça-feira, 14 de setembro de 2010

Última chance!



O sonho acabou assim como nos primeiros contatos, será que estive sonhando este tempo todo, sim! Estava... Mais será que habitará sempre isso dentro de mim...
Fico perguntando-me isso a cada minutos de meus dias, percebi o quanto fui tola e boba, sem pensar cometi erros, infinitos erros... Algumas pessoas me perguntam será que você pode mudar, penso será? Sim, tenho certeza, a dor que me consume destrói lentamente, como perdido no gelo que vai congelando meus pulmões aos poucos.
O sentimento de amor avassala meu ser transferindo coragem, vontade de reconstruir, tudo o que por coisas fúteis e perdi. Tento lavar minha alma, sei que errei, mais sei tbm que contei a verdade. Foi à única vez que andei por fios sem sentidos, sei que isso não é nenhuma desculpa, só quero definir meu embaralhado sentido de minha vida.



Isso me consome em dias a fio, em dias frios e vazios, fui eu sim que troquei; Percebi o que existia de melhor entre meus abraços, quando perdi.
Oh, vida! Ingrata tu não és e sim eu sou, permaneço perdida em meus pensamentos, puro ou não mais meus assim são somente meus, e tenho que admitir sou tola mesmo, enquanto sinto o gosto amargo do fel que escorre por minha garganta abaixo, e fico a pensar quantas vezes estive perto do amor, quanto tempo tive em meus braços, saciando minha sede de amar, e sentir amada e segura.
Hoje percebo o quanto perdi, não perdi por ele, perdi por mim... Estava com a felicidade ao lado e deixei apodrecer meu ser, inútil sou e sem vigor permaneço, mais não é assim que viverei, tenho esperanças sim, será que ainda volta ou será que do próximo sentido da vida poderá tornar-me melhor... Sei que posso todos merecem uma segunda chance.




Sei que você sempre me avisou, mesmo quando não podia entender como vinha de você, as explicações de uma vida que podem dá o melhor, sei que de onde estiver, que no caso preciso agora de ti e sei que não deixarás sentir-me apagada.
Vejo as horas passar lentamente, será que vai passar também esta lacuna que criei?
Fico sentindo nossos últimos toques de amor, aquele desejo que senti por ti, senti duas vezes, na hora da chegada e na hora da partida, o sangue pulsando em meu ventre, vontade de amarrar-te em minhas entranhas, desejo de sentir aqui o ser diferente, como desejo agora, talvez seja última vez.
Entendo assim: Sendo mensageiro sempre volta a casa, mas não quero apenas o mensageiro comum, quero que seja minha alma, meu odor, meu teor, o conteúdo dos meus dias, que este frasco vazio de si possa preencher meu ser com tua vontade, de querer-me sentir novamente ao teu redor, sei que é difícil e muito... O orgulho é mais forte, mais será que é no orgulho que o amor pode sobreviver?
Só uma chance!

Um comentário:

Anônimo disse...

há em ti uma imensa força de recomeço. és, além do que sonhei e infinitamente maior do que pensas.