quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Até o amanhecer...*



O poder do reencontro foi enlouquecedor, aqueceu meu corpo rapidamente, nem percebi o quando chegou, foi devastador e muito delicioso... Senti como se fosse uma única vez, ao talvez a única... Quero que seja sempre a primeira e única vez.



Fico a tua espera por teu momento em querer me despir, me amar, me enlouquecer... Imagino você explorando meu corpo, sem pressa, sem vontade de ser devastador... Assim como um menino com vontade de delinear com as pontas dos teus dedos, na curiosidade de conhecer e descobrir tesouros, abrindo caminhos envolventes e tendo percepções diferentes, sabendo a hora certa de amar e amar...



Você chega devagar e domina-me com essa tua vontade, teu querer... Que vejo exposto só pra mim, dá água na boca, minha pele esfria e aquece rapidamente.
Tuas mãos tiram minha roupa em troca de beijos quente em várias partes do meu corpo... E ao pouco meu tesão vai aquecendo minha alma, meu sentido, meu sexo.



Quando você vem com desejo de ter-me como sua mulher, percorro pela sua carne as minhas unhas, aperto-te de tanto prazer que está a exalar em nosso canto de segredos, de loucuras e desvaneios.
Só penso em ser tua e você sendo meu, momento único, contínuo, sem querer mais nem menos, porque já se faz perfeito a tua vontade, a minha vontade.
Até quando.... Explode dentro de mim, a perfeição do movimento vibratório de um corpo sonoro, que se propaga no ambiente e impressiona meu sexo, minha pernas congelam, fico sem este sentido e ao pouco vai devorando meu corpo, até perder a noção e então...



Sinto teu corpo, gritando a vontade de perceber o mesmo, e neste ritual que só nós dois entendemos, o tempo é devorado pelos sussuros e gemidos, em um só golpe do nosso prazer ao mesmo tempo, ficamos embriagados... Ao som da nossa respiração ofegante, entrega-se o teu corpo no meu corpo, e aos poucos o sono vem e nos leva pra nossos sonhos de um sono bom.

Um comentário:

Anônimo disse...

"...sentia na boca um gosto de sangue...nem sabia por quê...rodopiava em torno dela como um lobo que domina sua presa, muito embora soubesse, que neste banquete, ele era o cardápio dela que fingia-se de alimento para devorá-lo. mesmo sabendo da verdade e do fim...