sábado, 28 de maio de 2011

Espera de Respostas*


Espera de algo que pode demorar.. Mas com frequência não demora.
Mais não sabemos ao certo, quando, que horas... Se vai ser agora, amanhã ou ao anoitecer.
Mais sabe se aqui está a espera... De tua resposta que conforta meu coração.

Então! Se existe a dúvida.. Podemos tentar passar o tempo com se fosse uma ampola que fica a acariciar seu frasco!
Quantas e quantas vezes esperei... Por algo que sabia que não aconteceria... Mais por ali permanecei.
Pés firme... Mãos sempre a pentear as mechas para o encontro perfeito. E agora?
Espero sim... Na tranquilidade de amanhã ser... Melhor!

Por incrível que pareça acabei de receber a resposta em meu eletrônico... Soou e cumprimentou a minha espera... Aqui ao meu lado está!
Meu precioso amor... Minha vida eterna!!! Amo-te e quero amar cada vez mais...

2 comentários:

A.S. disse...

Radiva,

Tudo acontecerá no tempo certo! Nos teus lábios de água sinto uma sede de fogo...


Beijos doces!
AL

Anônimo disse...

De tanto o tempo passar, uma crosta indelével, quase invisível aos olhos, "protegia" as paredes do casulo que ele caprichosamente havia construído em volta de si mesmo. Mal dava para ver contornos de alma, havia ali guardada, uma estranha paz inquieta, necessária, é verdade. Diz a lenda que naquela manhã, o sol pareceu ficar mais perto a fitar o casulo, como se quisesse bafajá-lo. E assim o fez de forma calma , mas constante, soprou as labaredas guardadas ao longos de bilgões de noites e dias, e a fina pele criada em volta cedeu...e pode-se enxergar que havia luz e vida ali naquela escuridão consentida. O ser ali dentro "guardado", ergueu os olhos e ousou enxergar um pouco além do limite da capaça eo que viu provocou nele um turbilhão de emoções, como de um ser que sai do ventre materno enxergando o mundo pela primeira vez, no entanto, tudo estava tão claro. Uma profusão de imagens, como em video-tape em slow motion passearam diante dos olhos, quis chorar e conteve-se, preferiu sorrir, uma duas, três, incontáveis vezes, sorriu. Sua alma então recolhida, expandiu-se , arregalou-se. Viu e constatou que era bom, que fora bom. O sol continuava a bafejar o hálito quente eterno. Dizem que naquele dia, mesmo com a noite chegando ele ainda sentia o hálito quente do sol e assim adormeceu suave, sereno...